A tormenta teve início às 11h49 BRT (Hora de Brasília) de quinta-feira (23 de março) e teve como causa principal as ejeções de massa coronal (EMC) lançadas ao espaço em 19 de março. As tormentas de quinta-feira alcançaram o nível G3 e à 01h04 BRT de sexta-feira aumentou significativamente e escalaram ao nível G4, considerado severo.
De acordo com o SWPC, o centro de Previsão de Clima Espacial dos EUA, os efeitos do choque das partículas carregadas contra a ionosfera terrestre devem durar até a noite de domingo (26/03), com risco de danos ou panes em sistemas elétricos, especialmente em localidade de latitudes mais elevadas devido à indução eletromagnética sobre linhas de transmissão.
Também estão previstos a diminuição global da precisão nos sistemas de localização por GPS e interferências em dispositivos de radiolocalização que operam em frequências muito baixas (VLF). Satélites em orbita baixa também podem experimentar problemas de orientação e diminuição de altitude devido ao aumento do arrasto na alta atmosfera.
Segundo o SWPC, ainda há chances de novas tormentas de nível G1 e G2, de menor impacto, devido à geoefetividade de um grande buraco coronal que está neste momento alinhado com o planeta. Auroras poderão ser observadas no hemisfério norte, em localidades muito baixas que se estendem desde a Pensilvânia e Iowa até o Oregon.