Em 28 de fevereiro às 14h35 BRT (hora de Brasília) um poderoso flare de raios X de classe M8.6 foi observado ao redor da Região Ativa AR3234, provocando longo blecaute de radiopropagação sobre o oceano Índico, interrompendo as comunicações em baixa frequência sobre essa região do planeta.
Um dia antes, eventos explosivos também foram observados ao redor dessa mesma mancha solar. Como consequência da ejeção, o planeta recebeu o impacto de toneladas de partículas carregadas. O fluxo dessas partículas carregadas aumentou de forma significativa a velocidade do vento solar, que chegou a registrar picos de 850 km/segundo, causando forte distúrbio na ionosfera, que já dura mais de 48 horas.
Esse intenso bombardeio de partículas foi o responsável pelo surgimento de auroras em locais de média latitude, como a cidade de Swaffham, na Inglaterra, onde o fenômenos pode ser visto por várias horas. Nos EUA, as auroras foram vistas em latitudes ainda mais baixas, como em Albany, no Missouri, Fort Collins, no Colorado.
Auroras em localidades de média e baixa latitudes são bastante difíceis de serem observadas, a menos que o bombardeio de partículas tenha intensidade bastante elevada.
Previsão
A previsão da atividade solar indica Solar é de menor intensidade nas próximas horas, mas com chances de flares (pulsos luminosos no espectro de raios-x) na classe M2 e M3 entre os dias 01 a 01 de março ao redor da mancha solar AR3234.