A Orion já está na metade da missão de 25,5 dias e de acordo com a Nasa, está em perfeitas condições continuar a jornada na atual orbita retrógrada ao redor da Lua, que deve durar seis dias.
Com base no desempenho da Orion, os administradores da missão estão examinando a possibilidade de efetuar mais sete testes para caracterizar melhor o ambiente térmico e o sistema de propulsão da espaçonave, com o objetivo de reduzir o risco antes de voar em futuras missões com a tripulação.
Em paralelo à missão no espaço, a equipe de terra e da Marinha dos EUA estão iniciando as operações iniciais para a recuperação do Orion quando ela descer no Oceano Pacífico. Uma equipe será enviada ainda nesta terça-feira para treinamento no mar antes de retornar à costa para fazer os preparativos finais antes do retorno da cápsula.
Os controladores de voo também realizaram 9 de 19 queimas translacionais previstas e testaram os três tipos de motores a bordo da Orion: o motor principal, os propulsores auxiliares e os propulsores do sistema de controle de reação.
Segundo a NASA, aproximadamente 2500 quilos de propelentes foram usadas, o que é cerca de 75 quilos a menos do que os valores esperados antes do lançamento. Mais de 1 tonelada de margem ainda permanecem disponíveis além do que as equipes planejam usar para a missão, um aumento de mais de 60 quilos em relação aos valores esperados antes do lançamento.
O início do retorno da Orion à Terra deve ocorrer na segunda-feira, 5 de dezembro, às 13h40 BRT (Hora de Brasília) com a ignição dos propulsores que a redirecionarão de volta ao lar.
A chegada da Orion está prevista para o dia 11 de dezembro, domingo, com a nave mergulhando no oceano Pacífico, na altura da costa da Califórnia, às 14h40 BRT.